quinta-feira, 2 de julho de 2015

Combinado para o uso do celular durante a aula

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Objetivo(s) 
  • Refletir sobre a necessidade das normas e os procedimentos de legitimação que devem propiciar ao sujeito o respeito por si próprio e pelo outro
  • Discutir o uso do celular em sala de aula
  • Vivenciar uma assembleia de classe
  • Criar coletivamente regras sobre o uso do celular em sala de aula
Conteúdo(s) 
  • Ambiente cooperativo
  • Criação de regras
Ano(s) 
Tempo estimado 
4 aulas
Material necessário 
  • Cartolina e caneta para a divulgação  do combinado (ou computador e impressora caso a turma prefira digitar o texto)

Obs: para a realização da assembleia as carteiras precisam ser dispostas em um círculo, para que todos possam se olhar
Este plano de aula está ligado à seguinte reportagem de VEJA:
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Introdução
O compromisso com a construção da autonomia pede uma prática educacional engajada com a compreensão do desenvolvimento do aluno e a aquisição do conhecimento. Para alcançar esse objetivo, segundo alguns estudos, é necessário uma educação que garanta a vivência da cooperação.

É preciso lembrar sempre que o papel do educador não é somente ensinar os conteúdos escolares, mas também dar condições para que os alunos aprendam. O desenvolvimento de cada um pode ser rápido ou lento, dependendo do ambiente. Por isso podemos dizer que a inteligência e o desenvolvimento socioafetivo de uma pessoa adulta dependem muito do que lhe foi oferecido durante sua formação, daí a necessidade de interagir com estímulos desafiadores. Considerando esses pontos, este plano de aula propõe uma reflexão coletiva sobre o uso do celular em sala de aula com as turmas do Ensino Médio. O objetivo é trabalhar as características de um ambiente escolar cooperativo e democrático, que seja favorável à autonomia intelectual e moral.
Comece propondo uma conversa sobre o uso do celular na escola, especialmente na sala de aula. A conversa precisa ser aberta para que os alunos se sintam à vontade para expor que pensam. Estimule os estudantes a apresentarem seus pontos de vista. Se a escola tem uma regra específica sobre isso, ou se há uma lei que proíbe o uso do aparelho (como no Estado de São Paulo), discuta o que pensam a respeito da regra e o porquê. Finalize pedindo que os adolescentes pesquisem como o Brasil e outros países lidam com o uso do celular na escola e peça que tragam os resultados das pesquisas para a próxima etapa.
2ª etapa 
A partir do material que os adolescentes trouxeram, organize grupos de quatro a cinco pessoas. Os alunos deverão compartilhar seus achados e organizar um texto. Cada grupo pode escolher a forma como achar mais conveniente socializar essa produção, inclusive via celular se eles assim preferirem. Após a escrita, peça que os alunos dividam suas impressões. Faça a mediação desse momento, mas sem emitir sua opinião ou fazer julgamentos. Esse é um momento de análise dos alunos.
3ª etapa 
Discuta com a turma o que é uma assembleia de classe (caso a escola não use esse recurso como uma prática). As assembleias destinam-se a um momento escolar organizado para que os membros da instituição discutam com o objetivo de melhorar a convivência e outros problemas vividos no lugar.

Lembre que o trabalho com as regras na escola é um aspecto pertinente a toda comunidade escolar, pois trata do bem estar de todos. A assembleia permite que os alunos participem em muitas situações da tomada de decisões e se sintam realmente parte desse ambiente. É preciso alguns cuidados ao discutir e criar as normas:
  • as regras não devem referir-se ao bem-estar de uma minoria, mas sim de uma maioria;
  • é preciso evitar regras de respeito unilateral (não combinar: respeitar o professor, os funcionários... e sim, respeitar as pessoas);
  • uma regra não pode ferir uma lei;
  • é importante ter a clareza que, quanto mais liberdade, mais responsabilidade se atribui aos alunos. 

Há quatro mecanismos que devem ser utilizados ao se discutir com o grupo os temas que precisam ser refletidos: pensar nas causas; pensar se as soluções atuam nas causas; analisar cada solução e verificar se os princípios são respeitados.
4ª etapa 
Chegou o momento de todos decidirem, em uma assembleia, sobre o uso de aparelhos celulares na sala de aula.

Eleja com a turma (de forma democrática) os alunos que coordenarão as discussões, sendo que um anota a ordem da palavra e o outro organiza a ata que sistematiza as reuniões. Você, professor, atua como mediador. Por isso, não esqueça de favorecer reflexões pautadas em princípios de justiça e equidade.

Ao final, é possível elaborar um cartaz ou mesmo digitalizar um texto com a ata, informando a comunidade escolar sobre como o tema foi discutido e quais regras foram propostas. As regras criadas precisam ser claras sobre, por exemplo, o momento que os celulares atrapalham o andamento de uma aula, quando odem ser utilizados como um recurso didático da própria aula e como os professores e alunos organizarão o uso do celular, entre outros itens.
Avaliação 
Peça aos estudantes que escrevam uma autoavaliação desta sequência didática. Você pode listar algumas perguntas, como:
  • De que maneira você participou das atividades?
  • Quais contribuições das discussões para sua compreensão do tema proposto?
  • A organização de regras sobre o uso do celular foi feita de forma democrática?
  • Você gostaria de sugerir temas para a próxima assembleia?

Quer saber mais?
A organização das regras e assembleias em sala de aula: obedecer à autoridade ou aos princípios? RAMOS, A.M.; WREGE, M.G.; VICENTIN, V.F. In: É possível superar a violência na escola? TOGNETTA, L.R.P.; VINHA, T.P.(orgs). São Paulo: Editora do Brasil, 2012.

Como a internet mudou a sala de aula?

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Objetivo(s) 
  • Discutir e avaliar os impactos das tecnologias de informação e comunicação na vida cotidiana
  • Apresentar aos alunos algumas das práticas utilizadas nas escolas antes do surgimento da internet
Conteúdo(s) 
  • Internet e novas tecnologias
  • Educação
Ano(s) 
Tempo estimado 
2 aulas
Material necessário 
  • Cópias da reportagem, “A teia se expande”  (Veja especial “Os 45 primeiros anos de Veja”, 25 de setembro de 2013, 2340)
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Introdução
Atualmente, é muito difícil imaginar o mundo sem a internet. Ainda que sua popularização seja um fenômeno relativamente recente, ela modificou as relações sociais e de aprendizado de forma significativa e duradoura. Por meio de uma conversa sobre algumas das práticas utilizadas por alunos e professores antes da massificação da internet, este plano de aula pretende discutir os impactos das tecnologias de informação e comunicação na vida cotidiana, especialmente em relação ao ambiente escolar.

Apresente o tema das aulas seguintes à turma: diga que vocês discutirão o impacto da internet sobre a vida das pessoas e, em especial, dos estudantes. Comece perguntando como eles imaginam que era a vida antes que a internet fosse inventada. Como as pessoas se comunicavam? Como faziam as pesquisas escolares? Quais atividades básicas de seu dia-a-dia hoje não poderiam ser feitas sem a rede?

Guie a conversa com o objetivo de verificar a familiaridade dos alunos com o tema e a frequência e intensidade de uso da internet. Pergunte se os alunos possuem perfil em redes sociais, se utilizam e-mail, ferramentas de bate-papo por texto ou com uso de som e vídeo. Procure saber também se eles utilizam a rede para realizar os trabalhos escolares ou estudar para provas.

2ª etapa 
Leia com a turma a reportagem de Veja “A teia se expande” (Veja Especial 45 Anos, setembro de 2013) e, em seguida, peça que os alunos descrevam como eles enxergam a evolução da internet: Em comparação aos serviços disponíveis em 1995, como eles descreveriam o avanço da internet? Quem possuía acesso à rede naquele tempo? Quais equipamentos eram necessários? Das tecnologias mencionadas na reportagem, quais ainda se mantêm? Quais são as novidades e serviços indispensáveis hoje? Como essas tecnologias afetam a vida de estudantes como eles?

Para demarcar mais claramente alguns dos impactos das tecnologias de informação e comunicação no caso das atividades escolares, monte um quadro na lousa. Liste algumas atividades relacionadas ao cotidiano dos jovens e peça ajuda para completa-lo com a maneira como elas são realizadas hoje e como eram no passado, como no exemplo abaixo.

Atividade Como é hoje Como era "antigamente"
Pesquisa de notícias Utilizando ferramentas de busca Recortes de jornais e revistas
Pesquisa para redação de trabalhos Wikipedia, blogs Enciclopédias, revistas especializadas
Material de apoio para apresentação de trabalhos "Power Point", vídeos Cartazes
Organização de trabalhos em grupo Redes sociais, e-mail, SMS Telefone, encontros em casa ou na escola
Redação de trabalhos e textos Processadores de texto (Word) Papel almaço, caneta e corretivo

3ª etapa 
Em formato expositivo, recapitule os temas e informações discutidos anteriormente, esclarecendo possíveis dúvidas e questionamentos que possam surgir. Ressalta a importância dos alunos refletirem sobre as mudanças que a internet provocou na vida das pessoas.

Um pouco de teoria: Pontos positivos e negativos da vida na era da informação
A internet e os equipamentos eletrônicos (computadores, tablets e smartphones) modificaram drasticamente nossa vida cotidiana. Por um lado, essas tecnologias democratizaram o acesso à informação, possibilitando o contato com diversos materiais e fontes de dados diferentes, muitos inacessíveis para a maioria até pouco tempo. Por outro lado, promovem e incentivam a autoexpressão e comunicação interpessoal, diminuindo a distância entre as pessoas e fazendo com que potencialmente todos possam produzir e distribuir conteúdo próprio, na forma de blogs, comentários em redes sociais ou vídeos para sites como o YouTube. Em resumo, a internet proporciona um acesso mais direto, praticamente sem intermediários, a um volume cada vez maior de informações. Nunca antes na história humana se produziu tanto conhecimento e se estabeleceram tantas relações de comunicação entre as pessoas.

Apesar de seu grande potencial de empoderamento das pessoas, a revolução da internet pode ter efeitos negativos que são muitas vezes ignorados. Em primeiro lugar, é preciso considerar ainda as desigualdades em termos do acesso: por exemplo, segundo a reportagem de Veja, atualmente 88 milhões de brasileiros possuem acesso à internet. Trata-se de um número significativo de pessoas, mas se considerarmos a população total do país (aproximadamente 200 milhões de pessoas, segundo estimativas recentes) trata-se de uma inserção ainda incompleta da tecnologia na vida das pessoas. Para essa massa de não-conectados, o telefone, a televisão e outros meios de comunicação mais tradicionais ainda são fundamentais. As oportunidades e facilidades prometidas pela internet ainda não atingem essas pessoas, o que pode causar um grande abismo, em termos de educação e qualificação profissional, entre eles e as pessoas que já estão familiarizadas com esse meio.

Além disso, a abundância e a intensidade de produção de novas informações na rede mundial de computadores vêm causando outro tipo de problema: diante de tanto conteúdo, torna-se muito difícil separar o que é mais relevante e se aprofundar em algum assunto ou discussão. Por conta da velocidade da internet, as novidades aparecem em ciclos cada vez mais rápidos, fazendo com que tenhamos que nos atualizar constantemente e, em muitos casos, nos forçando a priorizar informações curtas e de fácil assimilação. Ou seja, nos deparamos constantemente com um problema duplo de *seleção* dos conteúdos relevantes e de *falta de aprofundamento* nas discussões.
Por fim, esse fenômeno influencia também nossas relações pessoais. Somos cada vez mais dependentes da conectividade constante, intermediada por equipamentos e tecnologias eletrônicas, ao mesmo tempo em que nos tornamos cada vez menos dispostos e aptos para as interações interpessoais, diretas e ao vivo. A pesquisadora norte-americana Sherry Turkle já abordou esse fenômeno em seu livro Alone Together: Why We Expect More From Technology and Less From Each Other (384 págs., Basic Books, www.perseusbooksgroup.com, 16,99 doláres, sem tradução para o português). Para a autora, o excesso de interações e a distância emocional proporcionada por um e-mail ou mensagem de texto, na verdade tem nos tornado gradativamente mais frios e distantes uns dos outros, fazendo com que priorizemos as interações mediadas pelas tecnologias.
Todas essas questões são importantes e não podem ser ignoradas. Ainda que o potencial da internet seja gigantesco, seu uso e adoção possuem potenciais efeitos negativos, que precisam ser discutidos e devidamente abordados. Ou seja, para que o avanço da internet não seja apenas quantitativo, e para que ela cumpra sua promessa de emancipação humana, é preciso ter em vista também suas limitações e as formas para melhorá-la.

Discuta as ideias apresentadas com os alunos. Eles concordam com os pontos expostos? Alguma vez eles se depararam com os problemas e ressalvas apresentados? Essas questões são relevantes para as práticas cotidianas na sala de aula e para as atividades escolares? Na opinião deles, esse tipo de problema existia antes do surgimento da internet?

 

4ª etapa 
Apresente as situações abaixo e peça que os alunos as discutam em pequenos grupos, tendo em vista as informações abordadas durante os debates anteriores. As conclusões a que chegarem devem ser transcritas em um pequeno texto.
  1. Para um trabalho, um professor recomendou que os alunos realizassem uma pesquisa com a ajuda de computadores e internet. No entanto, alguns alunos da turma são de classes sociais mais baixas e não possuem acesso à internet. Como eles podem participar da atividade sem serem prejudicados?
  2. Ao realizarem a pesquisa sugerida pelo professor, com a ajuda de ferramentas de busca (como, por exemplo, o Google), os alunos se depararam com uma enorme quantidade de informações relacionadas ao tema. Infelizmente, eles não conseguem decidir quais as páginas relevantes para sua pesquisa e para os objetivos da atividade. Como eles podem selecionar o material adequado?
  3. Por fim, os alunos decidiram se encontrar por meio de conferência eletrônica (Skype, Google Hangouts, etc.) para preparar a apresentação do trabalho. No entanto, alguns deles parecem não se concentrarem na atividade em questão, realizando diversas outras atividades paralelamente (bate-papo, verificar e-mails, etc)., com a ajuda da internet. Como evitar essa distração?

Peça que os grupos apresentem as soluções pensadas aos colegas. Dê espaço para que cada solução seja discutida por toda a turma. Procure explorar tanto os aspectos positivos quanto os possíveis pontos negativos do uso da internet nas atividades escolares. O objetivo é fazer com que os alunos compreendam a importância das tecnologias, mas que estejam cientes de suas limitações.

Dê, ao final da discussão, um tempo para que os grupos revisem seus textos, se necessário, e recolha-os.
Avaliação 
Avalie o texto produzido pelos grupos e a participação de cada aluno nas aulas. Observe a capacidade de argumentação e o pensamento crítico sobre o uso das tecnologias.

Quer saber mais?
Alone Together: Why We Expect More From Technology and Less From Each Other* (Sherry Turkle, 384 págs., Basic Books, www.perseusbooksgroup.com, 16,99 doláres, sem tradução para o português).
Por que nos plugávamos tanto

Ajude a turma a ler anúncios de emprego em inglês

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Objetivo(s) 
  • Compreender anúncios de emprego publicados em língua inglesa em diferentes mídias
  • Desenvolver habilidade para o uso de vocabulário e estruturas gramaticais normalmente empregados no contexto de busca de ofertas de emprego
  • Desenvolver habilidades orais e escritas para responder a anúncios de emprego
Conteúdo(s) 
  • Características textuais e extratextuais de anúncios de emprego
  • Vocabulário específico
  • Leitura e compreensão de anúncios em inglês publicados no Brasil e no mundo
  • Resposta ao anúncio de emprego
Ano(s) 
Tempo estimado 
Quatro aulas
Material necessário 
  • Cópias de anúncios de empregos em português e inglês
  • Projetor de imagens para mostrar os anúncios
  • Video "Top 10 Job Interview questions", disponível no Youtube.
Conteúdo relacionado

Desenvolvimento 
1ª etapa 
Introdução
Anúncios de emprego publicados em inglês permitem praticar a leitura, escrita, compreensão e prática oral da língua. Este plano trabalha todas essas habilidades com diferentes propostas, relacionadas à busca por trabalho. A sequência didática também contempla o vocabulário ligado a profissões e termos relacionados à vagas de emprego, incluindo as abreviações mais comuns utilizadas nas publicações estrangeiras.

Os textos sugeridos abaixo são materiais autênticos disponíveis na internet. Eles têm caráter ilustrativo: você pode usá-los ou trocá-los, sem a necessidade de grandes alterações na sequência.

As aulas foram pensadas para alunos com conhecimento básico até pré-intermediário. Podem, porém, ser aplicadas para alunos de qualquer nível de habilidade de uso da língua inglesa, bastando, fazer pequenas adaptações nos exercícios ou aumentando o tempo e nível dedicado às discussões orais.
Inicie a aula introduzindo o tema com uma atividade de aquecimento e pré-leitura, que não deve durar mais de 15 minutos. Faça duas perguntas aos alunos:
- Where do we look to find a job?
- What sort of information do you expect to find in a job advertisement?

Projete ou distribua cópias para os alunos de um anúncio de emprego em português publicado em um jornal e um anúncio publicado na internet, com o objetivo de fazer com que o aluno se familiarize inicialmente com esse gênero textual.

Você pode usar o seguinte anúncio de jornal:
Plano de aula de Língua Estrangeira, Inglês. Anúncio de emprego.

Fonte: Jornal "O Estado de São Paulo", Caderno de Empregos. 16 de março de 2014.
Disponível na página de Classificados.

Use o anúncio online abaixo:
Fonte: Catho

Peça para os alunos observarem algumas características dos dois textos: o layout; o tipo de informações sobre as vagas; suas semelhanças e diferenças textuais e extratextuais. Se o conhecimento linguístico dos alunos for suficiente, toda a discussão poderá ser feita em inglês.

Antes da próxima etapa, veja quais palavras presentes nos textos em inglês podem ser difíceis para os alunos entenderem. Retome o significado das palavras essenciais para a compreensão.

Apresente abreviações comuns em anúncios de emprego. Também mostre à turma o vocabulário dos anúncios. Para isso, leve os alunos à sala de informática e apresente os exercícios 6 e 7 da lição "Get that job" disponível no site BBC Learning English. Caso não tenha computadores disponíveis, crie uma folha de atividades com os exercícios.
2ª etapa 
Para trabalhar a pré-leitura de anúncios de emprego, distribua aos alunos cópias de anúncios em inglês, peça que leiam rapidamente e verifiquem quais informações textuais e extratextuais são semelhantes às dos anúncios em português. Anote na lousa os pontos percebidos pelos estudantes. Monitore o tempo: essa atividade não deve levar mais do que cinco minutos.

Use os seguintes anúncios de jornal:


Fonte: Apply Pakistan

Anúncios online:


Fonte: Folha Online
Fonte: The New York Times
3ª etapa 
Peça para os alunos lerem os textos mais atentamente e completarem a tabela abaixo. Reforce que os alunos não devem traduzir os anúncios, mas buscar nele as informações específicas por meio de estratégias de leitura, como a procura pelos elementos extratextuais já trabalhados, inferência, palavras cognatas, etc.

Deixe que seu aluno perceba sozinho as diferenças entre os anúncios: alguns textos têm informações de sobra para preencher algumas células da tabela; em outros anúncios, falta informação.
Information Text 1 Text 2 Text 3 Text 4
Name of employer        
Position/job        
Education        
Experience        
Qualifications        
Part or full time/
Working hours:
       
Salary/Wages        
Form of application        
Contact information        
Deadline for
application
       




4ª etapa 
Peça que os estudantes analisem a tabela preenchida no exercício anterior e reflitam sobre os tipos de informação publicados nos anúncios. Faça perguntas em inglês sobre as diferenças entre os anúnicos publicados nos jornais e postados na internet. Enfoque as diferençasde conteúdos, tamanho do texto, formas de se candidatar aos anúncios etc.
Leve os estudantes a formar duplas ou grupos e pergunte sobre as diferenças culturais na elaboração dos anúncios em jornais e sites estrangeiros e brasileiros. Peça que destaquem as necessidades específicas de cada localidade (por exemplo, anúncios dos Estados Unidos não exigem que candidatos falem inglês). Explique que o objetivo não é avaliar qual anúncio é "melhor" ou "pior", fazendo julgamento de valores entre as culturas.

Depois que os alunos fizerem as reflexões, colha as respostas, corrija conceitos ou respostas incorretas e retome os pontos corretos. Você pode ressaltar os seguintes tópicos:

- Anúncios online costumam divulgar o salário, diferente dos anúncios em jornais - independente da língua;
- Anúncios brasileiros tornam mais visíveis os benefícios que o funcionário receberá, enquanto anúncios em inglês concentram-se nas exigências aos candidatos. Relacione isso ao fato de os benefícios constituírem uma parte importante da remuneração no Brasil, ao passo que alguns benefícios são quase inexistentes em muitos países de língua inglesa ;
- Apenas um anúncio traz o número de telefone, sugerindo que selecionadores dos dois países privilegiam meios eletrônicos (cadastro de currículo e e-mail).

A 4ª etapa deve durar de 50 a 60 minutos. Caso seu tempo seja menor, trabalhe com dois ou três textos, ao invés de quatro.
5ª etapa 
Peça para que o aluno escolha um dos empregos dos anúncios em inglês e complete uma Application ou Ficha de Cadastro e Solicitação de Emprego. Use o modelo disponível no site Sample Words.
6ª etapa 
Para exercitar a compreensão oral, apresente aos alunos uma lista de perguntas comumente utilizadas em entrevistas de emprego. Use o vídeo Top 10 Job Interview Questions - The Most Common Job Interview Questions You NEED to be Prepared For , disponível no Youtube, que tem legendas em inglês.
Se não possuir monitor para exibir o vídeo para a turma, apresente você mesmo as perguntas e instruções de resposta ou peça que os alunos assistam ao vídeo em casa.

Entregue uma lista com as 10 questões ou peça que eles as transcrevam. Em seguida, pratique a pronúncia das perguntas. Ressalte que o vídeo aponta as respostas ideais de maneira pouco específica porque ele foi feito para falantes nativos. Reforce que não é necessário compreender integralmente todas as palavras para conseguir se comunicar em inglês, mas sim ter uma ideia do assunto geral e habituar-se à sonoridade da língua e ao seu uso em contexto reais.
7ª etapa 
Proponha que dois alunos simulem uma pequena entrevista de emprego, desempenhando os papeis de entrevistador e candidato. Os alunos podem criar perguntas com seu conhecimento prévio ou basear-se no vídeo anterior.

Verifique a pronúncia das perguntas antes da entrevista. Acompanhe o desenvolvimento da tarefa, oferecendo ajuda, corrigindo pronúncias, etc.
Avaliação 
Avalie os estudantes durante o processo. Durante todas as atividades, circule pela sala para prestar assistência. Observe se o aluno empenhou-se nas atividades propostas ou se apenas apresentou uma postura passiva. Na terceira etapa, peça para os alunos preencherem o quadro em português e com suas próprias palavras. Analise, assim, se o aluno compreendeu o que estava fazendo, e não apenas copiou as palavras.