quarta-feira, 29 de maio de 2013

Confira 5 dicas para utilizar em sala de aula recursos disponíveis online

Professores podem se apropriar de ferramentas digitais para tornar o ensino mais dinâmico e atraente.

play_41Ultimamente temos acompanhado diversas iniciativas no Brasil e no mundo no sentido de disseminar conhecimento e otimizar o ensino com a utilização das TIC’s (Tecnologias da Informação e da Comunicação) na educação.
No ensino superior, universidades como Harvard e MIT têm disponibilizado suas aulas em plataformas online e, no Brasil, A USP (Universidade de São Paulo) também está acompanhando a tendência.   A maior universidade do país lançou recentemente o portal e-Aulas, com cerca de 900 vídeos disponíveis online gratuitamente, e também a IPTV USP, que conta com cinco canais de TV online funcionando de forma simultânea.

Com relação ao ensino básico, as novidades relacionando tecnologia e educação também não param de aparecer. No Brasil, a Fundação Lemann disponibiliza as aulas da Khan Academy legendadas em português e há também iniciativas como o portal QMágico, que disponibiliza vídeos didáticos sobre diversas matérias para alunos de ensino médio e fundamental gratuitamente, além de contar com um serviço cobrado para escolas.

Além de utilizar os vídeos e aulas dessas iniciativas, os professores também têm a opção de se apropriar de outras ferramentas disponíveis na web para desenvolver seus próprios conteúdos com os alunos. Selecionamos abaixo 5 dicas que podem tornar o tempo em sala de aula mais dinâmico e atraente:

1.Incentivando a colaboração mútua e a socialização dos alunos
Serviços de vídeo conferência como o Skype podem ser utilizados para conectar seus alunos com outros estudantes do Brasil e do mundo, possibilitando que eles conheçam outras culturas e compartilhem conhecimento. O próprio Skype disponibiliza plataformas que permitem esse tipo de interação. Uma delas é o Skype em sala de aula, com a qual alunos e professores têm a oportunidade de conhecer e criar novas experiências de aprendizado participando de projetos e conectando-se com outras pessoas.

2.Passeios virtuais
Diversos museus do Brasil e ao redor do mundo tem digitalizado e disponibilizado seus acervos online. Proponha a turma um passeio virtual por lugares como o Museu Virtual de Brasília, o Museu Virtual de Ouro Preto, o Van Gogh Museum ou ainda o American Museum of Natural History, entre outros.

3.Cinema online
O YouTube disponibiliza diversos filmes do cinema nacional e internacional na íntegra. Um bem interessante é o longa “La Educación Prohibida” (cuja a crítica pode ser conferida aqui no cmais+).  Outra opção para assistir filmes online é o Vimeo, site que também propõe o compartilhamento de vídeos online.

4.Para ilustrar o conteúdo
Alguns alunos aprendem melhor quando podem visualizar o conteúdo. Sendo assim, os professores têm a opção de utilizar, além do PowerPoint, o Prezi. Essa ferramenta permite a elaboração de apresentações dinâmicas e possui um layout que transmite uma sensação de atualidade e movimento, além de ficar disponível online e o aluno ter a vantagem de poder acessar seu conteúdo a qualquer momento.

5.Utilizando as redes sociais
Utilizar as redes sociais pode ser uma boa opção para despertar o interesse dos alunos e aproximá-los da comunidade escolar. No Facebook, os professores têm a opção de criar uma página da escola ou da disciplina que ministram e atualizá-la com frequência sobre os temas abordados em sala de aula, podendo inclusive postar imagens da turma e de trabalhos produzidos pelos estudantes.  O Twitter por sua vez, pode servir para indicar aos alunos conteúdos complementares, como artigos e vídeos relacionados à matéria. Em ambas as ferramentas, o ideal é que o professor incentive a participação e o envolvimento dos estudantes.

O cmais+ é o portal de conteúdo da Cultura e reúne os canais TV Cultura, UnivespTV, MultiCultura, TV Rá-Tim-Bum! e as rádios Cultura Brasil e Cultura FM.

50 razões para usar o Facebook em sua sala de aula

No início, o Facebook era uma rede social exclusivamente para estudantes universitários. Mas, com o crescimento da sua popularidade, ele acabou sendo adotado por todos, desde estudantes de graduação até as vovós. Porém, não foi somente a popularidade que cresceu, a sua utilidade aumentou também. Os educadores estão começando a perceber o potencial que o Facebook tem dentro da sala de aula, não somente como uma distração, mas como uma ferramenta de aprendizagem colaborativa.

Enquanto algumas escolas e professores podem ser cautelosos em introduzir tal plataforma de entretenimento em sua sala de aula, outros educadores já exergaram grandes benefícios no uso de mídias sociais. Na verdade, a professora Elizabeth Delmatoff, em Portland, nos Estados Unidos, viu um aumento de 50% nas notas após a implementação de um programa de mídia social em sua sala de aula. Como o Facebook pode beneficiar a sua classe? Descubra 50 maneiras:

Diversão
Trazer o Facebook para a sala de aula é divertido. Quase todos os alunos já estão familiarizados com a rede social, e a maioria deles está animado para ser capaz de usar o site como uma forma de aprendizagem colaborativa.
É grátis
Escolas pagam milhares de dólares para sistemas de colaboraçãoarmazenamento digital, e decomunicação, mas o Facebook faz todas essas coisas, e o melhor: de graça.
Atenção dos alunos
Muitos professores estão familiarizados com sistemas comunitários na sala de aula, mas os alunos normalmente só entram quando necessário. Usar o Facebook na sala de aula vai fazer com que os alunos prestem mais atenção, assim eles não vão precisar verificar a rede social várias vezes por dia.
Compartilhamento de calendários e eventos
Calendários e eventos são super fáceis de compartilhar na plataforma. O professor pode lembrar os alunosde datas e eventos importantes direitamente pelo Facebook.
Habilidades do século 21
Um estudo da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, descobriu que os sites de redes sociais como Facebook ajudam os alunos a praticar as habilidades que eles precisam para ter sucesso no século 21.
Compartilhamento além da sala de aula
Facebook e outras ferramentas de mídia social abrem a possibilidade para que os alunos compartilhem o que aprenderam não apenas com seus colegas, mas com todo o mundo.
Recursos online convenientes
O Facebook, assim como as outras mídias sociais, é um recursos online muito conveniente. Postar links no grupo da sala de aula facilita a visualização dos estudantes e, consequentemente, o compartilhamento.
Uso produtivo
A maioria dos estudantes usa o Facebook para conversar com amigos ou passar o tempo na internet, mas usá-lo em sala de aula vai ensinar os alunos a usar a ferramenta de forma produtiva.
Ajuda aos alunos ausentes
Os estudantes que faltaram na aula podem ficar atualizados e pegar a matéria com a turma por meio do grupo da sala no Facebook.
Fórum de discussão
Os alunos que participam de atividades extracurriculares podem usar Facebook para manter contato por meio de um fórum de dicussão, deixando todos os estudantes atualizados.
Programação de atividades de aprendizagem
Registre no grupo do Facebook uma atividade diferente por dia, para utilizar como um ponto de aprendizagem, para serem apreciadas em conjunto e citadas em aula.
Estímulo da colaboração
Facebook estimula a colaboração, uma vez que todos os participantes podem falar e trabalhar juntos na rede. O que impossibilita a falta de participação em sala.
Discussão do uso adequado
Para o sucesso das mídias sociais em sala de aula, é preciso definir e discutir com alunos as formas mais adequadas para utilizar o Facebook.
Laço social
Professores e alunos podem se beneficiar do laço social criado pela interação no Facebook.
Acesso aos trabalhos extras
Os professores podem postar atribuições ou trabalhos extras apenas para os estudantes que estão necessitando, sem que haja uma maior exposição de alunos.
Material de revisão
Depois de definir as matérias da prova, você pode facilmente selecionar links, fotos, anotações e outros recursos que são essenciais para a revisão. O que é útil tanto para os professores quanto para os estudantes.
Desenvolvimento profissional
O Facebook é uma ótima ferramenta para o desenvolvimento profissional. Os estudantes não são os únicos que podem se beneficiar usando a rede social, professores também podem usá-lo para o desenvolvimento profissional.
Participação ativa
Os estudantes podem participar de palestras e usar o Facebook de forma interativa. Isso irá resultar em uma aprendizagem ativa.
Envolvimento dos familiares
Para envolver os familiares nas atividades acadêmicas, compartilhe menus de almoço, lembretes importantes, atividades, eventos, fechamento e notas especiais através de uma página no Facebook para seus alunos e familiares.
Disponibilização de aulas e notas
Os alunos podem ler as notas e as aulas em qualquer lugar onde haja Internet, logo após a publicação no Facebook.
Horário de aulas
Quer lembrar seus alunos atrasados quais são as aulas do dia? Os estudantes podem receber atualizações no Facebook por texto, permitindo que ele entre em contato antes de chegar atrasado para a sua aula.
Aprendizagem sobre a mídia social em um ambiente seguro
Ao usar o Facebook em sala de aula, você pode ensinar aos alunos sobre o uso seguro dos meios de comunicação social.
Economia de papel
Com o uso do Facebook e das outras mídias sociais, o número de papéis utilizados diminuem, o que consequentemente ajuda o meio ambiente.
Realização de pesquisas
Caso seja necessário pesquisar sobre a genealogia, por exemplo, ou fazer uma enquete informal, os alunos podem usar seus amigos do Facebook para reunir informações e realizar pesquisas.
Lembretes
Essa plataforma é ótima para criar memorandos. Os estudantes podem ser ajudados com lembretes que aparecem no seu feed de notícias do Facebook.
Compartilhamento do progresso
Quer saber como projetos dos seus alunos estão indo? Peça fotos das obras em andamento, e poste no grupo da sala.
Menos distração
Alguns professores descobriram que o uso do Facebook e outros sites de mídia social para a educação significa que os alunos estão menos tentados a usá-las inadequadamente durante a aula, ou seja, menos distração.
Alunos tímidos podem brilhar
Os alunos tímidos que de certa forma não conseguem se expressar em sala, podem se sentir mais confortáveis de contribuir por meio do Facebook.
Compartilhamento de recursos com os colegas
O Facebook permite que os professores compartilhem, entre eles, recursos para o ensino, economizando tempo e enriquecendo a experiência dos alunos dentro da sala de aula.
Crianças e pais podem falar sobre as atividades
Quando os pais estão acompanhando o andamento das aulas, eles nunca terão que se perguntar o que aconteceu na escola, assim eles podem construir um diálogo sobre o que foi discutido em sala.
Disseminação da mídia
Professores, alunos e pais podem postar fotosvídeos e perguntas, compartilhando diálogos e recursos no Facebook.
Projetos em grupo
Os alunos podem formar grupos para projetos de aula, compartilhar informações e reunir tudo isso com o envolvimento único nas tarefas.
Mostrar e dizer
Os estudantes não podem ser capazes de trazer o material completo para a sala de aula, mas fotos e vídeos podem ser compartilhados no Facebook.
Debates online
O Facebook permite ampliar a discussão em sala de aula, onde os alunos podem passar mais tempo na aprendizagem ativa e nos debates.
Interação com o corpo docente
Facebook quebra as barreiras, tornando os professores socialmente mais disponíveis para os alunos, o que torna o relacionamento mais fácil entre eles.
Contribuição extra de usuários
Os professores podem facilmente convidar especialistas para dialogar nas páginas do Facebook, o que provoca um novo nível de discussão e envolvimento.
Importância da criação de conteúdo
Em vez de simplesmente consumir conteúdo publicado, no Facebook os alunos podem criar, postar discussões, e utilizar os recursos.
Aprender os nomes e rostos
Com as constantes atualizações e a forte interação, os docentes podem usar o Facebook para melhorar a memória, e associar nomes e rostos da sala de aula.
Interação ao redor do mundo
Muitos professores usam o Facebook para o ensino de línguas estrangeiras, em parceria com estudantes que já falam idiomas diferentes.
Ajudar novos alunos
O Facebook é uma grande ferramenta para ajudar os estudantes a se integrar na vida social e acadêmica de uma nova escola, independentemente de escola ou faculdade.
Pesquisa com alunos
Faça perguntas no Facebook para obter respostas rápidas dos seus alunos. Os professores podem fazer isso usando ferramentas de votação no próprio site.
Feedback instantâneo
Descubra rapidamente, e de forma super simples, o que os alunos pensam de uma aula ou ideia de atividade.
Conexão em qualquer lugar
Mesmo se não puderem ver as informações na aula, o aluno pode verificar em casa ou usar o Facebook em seus dispositivos móveis para se manter atualizado em todos os momentos.
Compreensão dos interesses dos alunos
Quando os alunos fazem os seus dados de perfil disponíveis, os professores podem saber mais sobre ele, principais interesses, autores favoritos entre outras informações, permitindo a sugestão de tópicos e vídeos de seu interesse.
Aplicativos de aprendizagem
No Facebook você pode encontrar toneladas de aplicativos para a aprendizagem em sala de aula, incluindo as fórmulas matemáticas, aplicações de apresentação de slides, notas de aula entre outros.
Relacionamento
Os estudantes podem pedir cartas de recomendação, conselho de outras classes, entre outras informações por causa da comunicação informal do Facebook.
Estabelecimento na rede social
Usar o Facebook em sala vai permitir que os estudantes comecem a ver isso como uma ferramenta profissional, e consequentemente permite o estabelecimento nas redes sociais.
Aprendizagem colaborativa
Transformar o elemento social do Facebook em aprendizagem colaborativa ajuda a incentivar a prática e melhorar o envolvimento dos alunos.
Redes acadêmicas e profissionais
Ao usar o Facebook, os alunos serão capazes de descobrir as oportunidades disponíveis de networking em uma carreira específica.
Retorno
O Facebook permite que os professores fiquem longas jornadas em um escritório virtual, com lançamentos e respostas disponíveis independentemente do horário.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Entrevista: games como recursos para a aprendizagem

Uma das páginas do Livro e Game, com o jogo Memórias de um Sargento de Milícias
Celso Santiago é uma das cabeças do projeto “Livro e Game”, que transforma obras clássicas da literatura brasileira em jogos eletrônicos. Ele trabalha com o potencial educativo dos games desde os anos 1990, quando acompanhou a implantação de um projeto na área nas escolas da rede municipal de Londrina, no Paraná. E aposta nesta ferramenta como um recurso de apoio ao aprendizado. Nesta entrevista, fala sobre o potencial dessa ferramenta e as maneiras mais indicadas de introduzi-la em classe, entre outros temas.

1. Qual o potencial dos games para o aprendizado?
Jogos desse tipo funcionam como um apoio à ação educativa. Com base neles, é possível introduzir vários temas vinculados aos conteúdos escolares. Graças à pensadores como  Lev Vygotsky (1896-1934) Paulo Freire (1921-1997), sabemos que a cultura é um componente imprescindível ao processo de aprendizagem. Isso explica o potencial dos games.

2. Quais as vantagens das adaptações do projeto “Livro e Game”?
Ele une entretenimento e cultura. Seu ambiente oferece ao internauta a atmosfera própria de cada obra adaptada, criada com base nas nossas leituras dessas obras e da pesquisa de referências que fizemos para criar toda a ambiência que as narrativas pediam. Os jogos são divertidos e apresentam informações e curiosidades que entretém o internauta. Ao mesmo tempo, estimulam o jogador a descobrir mais, a partir para a leitura das obras clássicas que os originaram.

3. Como o professor deve fazer a mediação dos jogos do projeto?
Essa mediação deve considerar vários aspectos. O primeiro é o aluno e o seu entorno. Devemos levar em conta o que os jovens já sabem e os saberes presentes na comunidade onde vivem. Assim, fica possível estabelecer relações entre as situações vividas por eles e as apresentadas na narrativa da obra literária. Outro ponto é estimular a curiosidade do grupo, levá-lo investigar sobre o tema e compartilhar as descobertas.

4. Há previsão de lançar outros jogos este ano?
Sim. Temos os projetos de dois jogos prontos: Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto (1881-1922) e Noites da Taverna, de Álvares de Azevedo (1831-1852). Esperamos que até o fim do ano eles estejam disponíveis na internet.

fonte: revista nova escola

Incentivos para usar Libras, a língua brasileira de sinais

ProDeaf | Libras
Quem quer se comunicar na Língua Brasileira de Sinais (Libras) tem mais um aliado: o aplicativo ProDeaf. Desenvolvido por uma startup pernambucana que leva o nome do projeto, por enquanto ele está disponível para celulares e tablets que possuem o sistema Android. Para baixar, vá até a Google Play ou ao site prodeaf.net/download.

O aplicativo tem um dicionário e, ao escolher uma palavra, um simpático avatar interpreta as informações em libras. É possível digitar ou falar usando o sistema de reconhecimento de voz para indicar o que quer traduzir. Já há quase 4 mil sinais no banco de dados e a ferramenta é uma ótima parceira para facilitar a comunicação com as pessoas surdas.

Também em Pernambuco, está sendo criado um jogo para contribuir com a popularização desta língua. O Luz, Câmera, Libras já recebeu vários prêmios em eventos de tecnologia e está em fase final de testes. Se quiser conhecê-lo desde já ou contribuir com sugestões de melhoria, pode baixar na AppStore.

A brincadeira funciona como os viciantes Song Pop e Draw Something. Para aprender, você vê um vídeo do sinal e o repete para seu opositor no jogo, que precisa adivinhar qual a palavra. Quem acerta ganha ponto. Vamos treinar?

fonte: revista nova escola

Afinal, para que serve um tablet?




Esta semana, a consultoria IDC divulgou uma pesquisa com dados animadores sobre o consumo de tablets no Brasil. Em 2012, foram vendidos 3,2 milhões de tablets – praticamente o triplo do que foi vendido em 2011. Do total, mais de 80% são para uso doméstico e 77% usam o sistema Android. Um dos fatores que impulsionou as compras, segundo a consultoria, foi o preço: uma boa gama de tablets com preço médio de R$500 surgiu no mercado brasileiro. E a expectativa para 2013 é de que sejam vendidos quase 6 milhões de aparelhos.

Mas, afinal, para que serve um tablet? Quais as vantagens de se ter um aparelho como esse? Aí vai a nossa lista de pontos importantes para você avaliar o investimento:
  1. Mobilidade: um tablet é menor e mais leve que um computador. Você pode levá-lo a qualquer lugar em uma mochila pequena, ou até mesmo na bolsa.
  2. Conectividade: com um pacote 3G ou uma rede wi-fi é simples permanecer conectado a todo momento.
  3. Armazenamento de informações: para você, professor, que estuda muito, nada melhor do que guardar muitas informações (livros, textos, materiais de planejamento etc.) em pouco espaço. Economiza papel e ainda tem tudo à mão.
  4. Leitura de revistas, livros, arquivos: tudo fica em um só lugar e as grandes editoras já tem produzido materiais específicos para o tablet (nós, aqui em Nova Escola, acabamos de lançar nossa primeira edição, que você baixa gratuitamente no site do IBA, a loja virtual da Abril. Aqui: https://www.iba.com.br/revista-digital/Nova-Escola-Mar%C3%A7o-2013-260-bc6e8c5cffc7c6cfcbc8e530462067b1)
  5. Acesso rápido a e-mails, redes sociais e afins.
  6. Uma lista infindável de aplicativos para todos os gostos e funções (que ajudam nos momentos de estudo, que servem para organizar as finanças, para ler, escrever, desenhar, divertir-se, comprar etc.)
  7. Nova forma de ler: a experiência de leitura em um tablet é completamente diferente da leitura de um impresso ou da leitura no computador. Além de ter acesso a links (como no hipertexto, típico da internet), você pode assistir a vídeos, visualizar outros tipos de conteúdos multimídia – como jogos, galerias de fotos ou testes –, e interferir no texto (salvando uma página, fotografando, sublinhando conteúdos importantes etc.).
  8. Lazer, claro! Há games e mais games irresistíveis para o tablet.
E você? Já tem um? Que usos faz do seu aparelho?

fonte: revista nova escola

Usar a internet, sim, mas com moderação


Crédito: Imagem do site do Instituto de Psiquiatria

Você adia tarefas para ficar um pouco mais na internet? Se pega pensando que a vida sem internet seria chata? Dorme tarde demais porque quer ficar conectado? Se sente deprimido quando está off-line? Cuidado, esses podem ser sintomas de que você está viciado no mundo virtual.

O Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), tem uma área especializada na dependência da internet. No site dependenciadeinternet.com.br, você pode entender mais sobre o problema e acessar artigos que explicam este transtorno. Vale, também, fazer o teste “Você é um dependente de internet?” para detectar se você é viciado ou não.

A internet é uma ferramenta importante para estudar, trabalhar e conviver, mas o uso exagerado de e-mails, salas de bate-papo, jogos, compras e até de sites com conteúdos específicos pode ser problemático. Se você tem alunos adolescentes, é importante fazer esta reflexão com eles também. E, claro, se alguém perceber que tem problemas deve procurar ajuda. O ambulatório da USP tem grupos de apoio para jovens e para pais que lidam com este problema em casa. Fique de olho!

fonte: revista nova escola

terça-feira, 14 de maio de 2013

Quem quiser ser professor terá bolsa-auxílio desde o ensino médio, diz ministro


Aloizio Mercadante afirmou em fórum que MEC vai lançar programa para dar "tratamento diferenciado" ao estudante que seguir magistério. Valor da bolsa poderá ser de R$ 400.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, adiantou na noite desta terça-feira (14) mais detalhes de um programa que o governo federal deve lançar nas próximas semanas para ajudar estudantes que quiserem seguir carreira de professor ou serem cientistas no Brasil. Em discurso na abertura do 14º Fórum dos Dirigentes Municipais de Educação, que acontece entre os dias 14 e 17 de abril, em Mata de São João, na Bahia, Mercadante afirmou que estudantes que mostrarem interesse em fazer o magistério nas áreas de matemática, química, física e biologia vão receber “uma bolsa” já no início do ensino médio.


O ministro durante discurso no 14º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação


“Agora um dos programas que vamos lançar: Quero Ser Cientista, Quero Ser Professor. Se ele (estudante) quiser ser professor ou se ele quiser fazer ciência nas áreas de matemática, química, física e biologia, nós vamos começar a dar bolsa de estudo desde o primeiro ano do ensino médio. Quer ser professor? Vai ter tratamento diferenciado. Quer ser cientista? Vai ter tratamento diferenciado”, disse.

O ministro não especificou qual será o valor da bolsa nem quais serão os critérios de seleção, mas disse que o recurso virá do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PiBid), que dá R$ 400 para estudantes de licenciatura. A assessoria de imprensa do MEC não confirmou, no entanto, se o valor será o mesmo.

“Nós vamos pegar a bolsa do PiBid. Tínhamos 45 mil e estamos indo para 75 mil. Vamos pegar uma parte dessas bolasas nessas áreas porque as matrículas não estão aumentando. Engenharia passou direito, mas matemática, química, física e biologia continuam abaixo. Vamos pegar o jovem no primeiro ano. Por exemplo, aluno da olimpíada da matemática. Eles só recebem bolsa quando entram na universidade. O que nós vamos fazer com ele? Mais matemática. Vamos dar uma bolsa para ele começar a estudar mais matemática e ciências, levando ele para laboratórios, ver cientista dar palestra e motivando para ir para essas área de ciências exatas. Começar a formar esse jovem. Quero Ser Professor, Quero Ser Cientista”, repetiu o que deve ser o nome do programa.

PIB X royalties
Mercadante falou novamente sobre o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação. Isso porque ele manifestou apoio ao parecer apresentado pelo senador José Pimentel (PT-CE) sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Pimentel altera a redação aprovada na Câmara dos Deputados e registra “investimento público em educação”, não especificando assim que o investimento ocorra apenas na educação pública.

 





14º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação

É que governo federal trava batalha contra a inclusão da meta no PNE. A gestão petista aceita disponibilizar até 8% dos recursos do PIB para a área, mas diz que não há verba para aumentar o repasse para 10%. O plano estabelece 10 diretrizes e 20 metas a serem cumpridas pelo Poder Público em dez anos. O ministro procurou relacionar a questão à aprovação da uma nova proposta do governo determinando que todos os royalties do petróleo e recursos do pré-sal sejam aplicados exclusivamente na educação.

Para ele, a proposta é “mais importante” porque a fonte de receita é “real” enquanto que o uso de 10% do PIB depende do orçamento da União. “Mais importante do que simplesmente colocar uma meta do PIB, é vincular os royalties do petróleo que é fonte real de receita. Por isso que é muito mais difícil aprovar. Os parlamentares que colocaram o dedinho para aprovar os 10% do PIB para educação têm que concordar com este repasse. Estamoos vencendo esse debate”, disse.

Questionado se o repasse de verbas dos royalties não resultaria em um montante menor que o repasse de 10% do PIB, o ministro respondeu que os recursos do petróleo vão ajudar a cumprir metas do PNE. “O projeto é 100% dos royalties e concessão para financiar o PNE até que suas metas sejam alcanças. Por isso, a questão dos royalties é uma questão duríssima. É isso que vai assegurar recurso para educação. É mais estratégico e do que vincular o PIB”, justificou.

Fonte: Ig.com.br

Essa deve ser brincadeira, em vez de aumento os futuros professores terão bolsa-auxílio, com certeza agora teremos filas nos cursos de graduação e um aumento considerável na busca para se tornarem professores, pois agora é uma profissão rentável...

quinta-feira, 2 de maio de 2013

10 dicas e 13 motivos para usar celular na aula

Acesso não é mais o principal desafio, mas sofisticar o uso pedagógico das tecnologias

Apesar de ainda haver alguma resistência aqui ou ali, os governos de todo o mundo estão cada vez mais atentos sobre a necessidade de se colocar as tecnologias móveis, como celulares e tablets, a serviço da educação. Mas como só vontade não garante bons resultados, a Unesco publicou um guia (disponível no link http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002196/219641E.pdf) com 10 recomendações políticas em que tenta ajudar governos a implantarem esses recursos nas salas de aula. E aos que ainda não estão 100% convencidos dos benefícios do uso integrado da tecnologia com os objetivos pedagógicos, o guia, apresentado em Paris na semana passada durante a Mobile Learning Week, traz ainda 13 bons motivos para ter esse aliado na educação. 

  “Cada país está em um nível diferente no uso das tecnologias móveis em sala de aula. Por isso, é importante que cada um use o guia adaptado às suas necessidades locais”, diz Steve Vosloo, coordenador do projeto. O especialista conta que a ideia de lançar essas recomendações surgiu a partir da constatação de que, mesmo considerando o uso das tecnologias em sala de aula algo pedagogicamente importante, muitos governos não sabiam por onde começar. A questão do acesso já havia sido mais ou menos resolvida; o problema agora era dar significado a esse uso. Especialistas da Unesco espalhados pelo mundo começaram a elaborar um guia com orientações que servissem a qualquer governo, independentemente do grau de maturidade que o país estivesse nesse debate.

Até por isso, o documento começa com uma orientação que parece simples: ter políticas que incentivem o uso das tecnologias móveis em sala de aula. Isso pode querer dizer tanto criar políticas da estaca zero ou ainda atualizar políticas que foram criadas no momento em que as tecnologias móveis ainda não eram tão acessíveis. “As diretrizes políticas relacionadas ao aprendizado móvel que forem criadas devem estar em harmonia com as que já existirem no campo das TIC”, afirma a Unesco no documento.

Na sequência, o guia traz à luz a necessidade de se treinar professores e de fazer isso com o uso de tecnologias móveis, para que eles também se apropriem dessas ferramenta na vida deles. “No Brasil, os professores têm certa resistência em incorporar novas tecnologias. A sala de aula ainda é o lugar de desligar o celular”, afirma Rebeca Otero, coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, que avalia que parte disso se deve ao fato de o professor ainda não estar completamente familiarizado com essas ferramentas. “Isso faz com que muitas oportunidades educacionais se percam, especialmente no ensino médio, época em que o aluno já está ligado e nas redes”, completa ela.

Outras recomendações presentes no documento dizem respeito à criação de conteúdo adequado e à promoção do uso seguro e saudável das tecnologias. Com essas orientações, acredita a Unesco, os governos estarão mais próximos de usufruir dos benefícios do aprendizado móvel, entre eles ampliar o alcance e a equidade da educação e facilitar o aprendizado personalizado.

Confira, a seguir, um infográfico com as 10 recomendações e os 13 bons motivos para se usar tecnologias móveis em sala de aula:




 fonte: estadao.com.br