terça-feira, 13 de julho de 2010

Dia Mundial do Rock completa 25 anos


Criado como um embrião do Live Aid, festival de 1985 que promoveu shows simultâneos em Londres e Filadélfia em prol do fim da fome na Etiópia, o Dia Mundial do Rock é celebrado anualmente, sempre na data de aniversário do super evento organizado por Bob Geldof – 13 de julho.

Em duas décadas e meia acompanhamos, no Brasil e no mundo, uma infinidade de bandas surgindo e se despedindo, o que só prova que em matéria de reinvenção e evolução ninguém bate o pessoal da guitarra e do baixo. Considerando os participantes do Live Aid, não temos mais, por exemplo, Queen, Mick Jagger em carreira solo ou Black Sabbath. Ou nem ouvimos mais falar do Status Quo ou de Joan Baez. Ainda ouvimos, em compensação, músicas inéditas de U2 e Paul McCartney, sempre lançado discos – ops, MP3.

Nos aprofundando nesse período conturbado, com a explosão da Internet, queda do Muro de Berlim, impeachment de Fernando Collor, efeito estufa e gravadoras enxugando catálogos, conhecemos um rock mais eletrônico, o grunge de Kurt Cobain (será que o rock teria outro rumo se ele não tivesse se suicidado em 1994?), o britpop do Oasis, o nu metal de Linkin Park, o rock em seu estado mais fabuloso com o The Strokes e uma geração muito promissora, de Arctic Monkeys e The Killers.

Falando em 2010, esses 25 anos de comemoração terão voltas triunfais. O Ozzy, que já lançou álbum novo neste ano, será seguido pelo sumido Korn e pelo Red Hot Chili Peppers, cujo último disco foi lançado em 2006, o duplo Stadium Arcadium. Presentes mais que merecidos para o gênero número 1 do mundo.


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